A dificuldade de engravidar pode estar relacionada aos problemas femininos (40%), masculinos (40%), mistos (15%) ou pode não ter uma causa aparente (5%). Todos esses fatores são investigados com exames específicos, após uma consulta com um especialista em Reprodução Humana.
As estatísticas indicam que 90% dos casais férteis engravidam após 12 meses, mantendo relações sexuais, com frequência e sem métodos contraceptivos. Após esse período, acende-se um alerta para algum problema de infertilidade. Como o potencial reprodutivo está diretamente relacionado à idade, nem todo casal pode aguardar o tempo de engravidar naturalmente e, acaba buscando aconselhamento, em uma clínica de Reprodução Assistida.
Durante uma entrevista aprofundada – e que envolve a avaliação física, análise do histórico individual e familiar, doenças preexistentes, uso de medicamentos, hábitos de vida e outros aspectos – o especialista deverá solicitar exames para investigar e confirmar o diagnóstico de infertilidade. Conheça os principais:
EXAMES PARA O HOMEM
Espermograma: é o principal teste laboratorial. Por meio da coleta do sêmen, é possível saber dados sobre a produção, quantidade, concentração e motilidade (capacidade de movimentação) dos espermatozoides. O exame é simples, obtido no laboratório por meio da masturbação, com a indicação de não ter relações sexuais de 2 a 5 dias antes da coleta.
Teste de Fragmentação do DNA Espermático: uma das técnicas mais modernas para avaliar a infertilidade masculina. O DNA espermático representa 50% do DNA que formará o embrião e, o exame investiga possíveis alterações nesse material genético. Altos níveis de fragmentação estão relacionados à baixa qualidade embrionária, maior risco de aborto e falhas em procedimentos de Reprodução Assistida.
Outros exames: dosagem hormonal (nível de testosterona) e, dependendo do caso, o médico pode solicitar uma ultrassonografia de testículos com doppler.
EXAMES PARA A MULHER
Além da idade, muitos fatores podem estar envolvidos na infertilidade feminina. É preciso investigar doenças como endometriose, síndrome dos ovários policísticos, problemas na tireoide, malformações uterinas, entre outras questões. Estes são os principais exames:
Ultrassonografia transvaginal: permite acompanhar a anatomia dos órgãos do aparelho reprodutivo, visualizar possíveis cistos, pólipos e miomas na região pélvica, além de folículos (reserva ovariana), entre outros aspectos. Se houver suspeita de endometriose, o exame é feito após preparo intestinal e, complementado com a ressonância magnética da pelve.
Dosagem hormonal: exame de sangue para avaliar níveis de hormônios relacionados à ovulação e ciclo menstrual, como estradiol, prolactina, FSH, entre outros.
Histerossalpingografia: raios X com contraste que permite visualização completa do útero e tubas uterinas. É o melhor exame para avaliar a função tubária e investigar possíveis causas de abortos espontâneos.
Histeroscopia diagnóstica: o histeroscópio é um aparelho com microcâmera que permite a visualização da cavidade uterina. Esse exame pode ser feito em consultório médico, com ou sem sedação, para investigar problemas no útero e no endométrio, como pólipos, miomas, inflamações e outras alterações que podem dificultar a gravidez.
Outros exames: hormônio antimülleriano (análise da reserva ovariana) e cariótipo (exame genético que avalia a estrutura dos cromossomos e pode ser solicitado em casos específicos, como abortos de repetição).
Para um diagnóstico preciso, agende sua consulta com um dos especialistas da Clínica Originare.
Além de orientação personalizada para os exames, ele vai planejar o melhor tratamento para casais ou qualquer pessoa com desejo de engravidar. Consulte-nos.