Tratamentos para engravidar

Doação de Óvulos

A ovodoação é um tratamento indicado para as mulheres que desejam engravidar e não produzem mais óvulos em quantidade ou qualidade necessárias para possibilitar a gravidez.

O procedimento permite que uma mulher doe seus óvulos para outra mulher receptora que não consegue engravidar com óvulos próprios.
Diversos fatores podem levar uma mulher a precisar da doação de óvulos para conseguir engravidar: de modo geral, a baixa reserva ovariana (devido à idade) é um dos principais motivos para indicação da ovodoação.

Conforme a regulamentação 2320/2022 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação voluntária de gametas é permitida desde que seja sem fins lucrativos.

Além disso, deve respeitar o anonimato exceto na doação de gametas ou embriões para parentesco de até 4º (quarto) grau de um dos receptores, desde que não incorra em consanguinidade.
O tratamento de ovodoação na Clínica Originare segue as exigências e determinações do Conselho Federal de Medicina, sendo:

DOAÇÃO COMPARTILHADA

O tratamento é realizado para ajudar, ao mesmo tempo, dois casais a realizarem um tratamento de Reprodução Assistida.

A doação compartilhada é possível quando a mulher de um dos casais cumpre todos os critérios exigidos de uma doadora, mas por algum motivo, possui um fator de infertilidade que pode estar relacionado à própria doadora, ao parceiro, ou ao casal. Sendo assim, os óvulos dessa paciente são divididos igualmente entre o casal doador e receptor.

Na prática, as características físicas e tipagem sanguínea da doadora devem ser semelhantes às da receptora.

DOAÇÃO VOLUNTÁRIA

Independente do nome, todos os tipos de doação de óvulos devem ser voluntárias. Neste caso, a mulher doadora realiza todo processo de estimulação ovariana, indução da ovulação e coleta de óvulos e doa todos os seus óvulos.

PARA QUEM O TRATAMENTO É INDICADO

PARA AS RECEPTORAS QUE POSSUEM:

  • Infertilidade devido à idade
  • Óvulos de baixa qualidade
  • Doenças genéticas
  • Falência ovariana ou menopausa precoce
  • Histórico de abortos de repetição
  • Alterações cromossômicas
  • Falta de resposta à estimulação dos ovários

PARA AS DOADORAS QUE CUMPREM OS SEGUINTES CRITÉRIOS:

  • Ter menos de 35 anos
  • Apresentar boa reserva ovariana
  • Ser saudável e não possuir doenças que afetem o desenvolvimento do embrião ou a qualidade oocitária
  • Ter o tipo sanguíneo e fator Rh compatíveis com os da receptora, além de fenótipo semelhante

COMO FUNCIONA

No caso da doação compartilhada, a paciente que possui todos os critérios exigidos para ser doadora passa pelo processo de estimulação ovariana, enquanto a receptora realiza o preparo endometrial.

A doadora realiza a coleta de óvulos, que são igualmente divididos entre ambas as mulheres para que sejam fertilizados pelo sêmen dos respectivos parceiros, através da Fertilização In Vitro (FIV). Após o desenvolvimento embrionário, realizado em laboratório, acontece a transferência embrionária para cada paciente.

Já no caso da doação voluntária, a doadora também passa pela estimulação ovariana enquanto a receptora tem seu endométrio preparado. A diferença é que todos os óvulos coletados são doados para fertilização com os espermatozoides do parceiro da receptora. Neste vídeo é possível entender como funciona o tratamento de Ovodoação.

Importante: a realização do tratamento não é garantia de gravidez, devido a fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente.

Doação de sêmen

É um processo regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pode colaborar com o tratamento de mulheres ou casais inférteis que precisam do apoio de sêmen doado.

A utilização de sêmen doado só é possível através das técnicas de Reprodução Assistida, como a Inseminação Artificial e a Fertilização in vitro.
A qualidade seminal dos doadores é preservada independente do tempo de armazenamento da amostra.

Assim como na Doação de Óvulos, a doação de sêmen deve ser totalmente voluntária, sem envolver ganhos financeiros, e anônima, ou seja, doadores e receptores não se conhecem, exceto em parentes de até 4º grau, desde que não haja consanguinidade.

Pacientes que precisam de doação de sêmen para engravidar podem recorrer aos bancos de sêmen nacionais e internacionais e a seleção do doador deve ser criteriosa, com avaliação das características físicas do homem e da mulher, tipagem sanguínea, histórico familiar de doenças genéticas importantes e exames clínicos do doador.

PARA QUEM O TRATAMENTO É INDICADO

Para mulheres que optam pela maternidade independente, casais homoafetivos que desejam ter filhos e casais que passaram por investigação da fertilidade e não conseguem engravidar devido à infertilidade masculina.

QUEM PODE DOAR SÊMEN

De maneira geral, o homem que realizará a doação precisa ser saudável e seus espermatozoides precisam ter boa qualidade, avaliada através do espermograma.

Todos os doadores devem realizar alguns exames antes da doação, sendo que cada banco de sêmen possui um controle de segurança e exigências distintas quanto aos exames solicitados.

Importante: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.

Doação de embriões

Assim como a doação de óvulos e de espermatozoides, a doação de embriões é um tratamento de Reprodução Assistida regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), cumprindo sempre as exigências de anonimato entre doadores e receptores e a não comercialização desses embriões.

São compartilhadas com o casal receptor as características físicas dos doadores, tipo de sangue e exames genéticos.

Durante o tratamento de Fertilização In Vitro (FIV), nem sempre são utilizados todos os embriões formados. Neste caso, o casal com embriões excedentes, já com prole constituída (sem o desejo de ter mais filhos), pode optar pela doação desses embriões para outros casais com problemas de infertilidade ou mulheres que desejam a maternidade independente e não possuem mais óvulos de boa qualidade.

Na Originare, somente são congelados os embriões viáveis, com chances de implantação no futuro, considerando sempre as condições de saúde da mulher que receberá o embrião.

PARA QUEM O TRATAMENTO É INDICADO

PARA HOMENS COM ALGUM FATO DE INFERTILIDADE:

  • Varicocele
  • Azoospermia
  • Vasectomia

PARA MULHERES COM:

  • Baixa reserva ovariana
  • Menopausa precoce
  • Histórico de abortos de repetição

COMO FUNCIONA

O casal receptor é avaliado pelo especialista que identifica as condições de saúde da paciente que receberá o embrião, além da compatibilidade de características físicas e tipo sanguíneo do casal receptor com o casal doador.

Após a escolha do embrião, a paciente receptora inicia o preparo do endométrio (camada interna do útero) para transferência embrionária. Esse preparo se inicia entre o primeiro e terceiro dia da menstruação, quando a receptora passa a usar uma medicação indicada pelo médico responsável pelo tratamento, com duração de cerca de 15 a 20 dias, cujo objetivo é preparar o endométrio para receber o embrião.

Esse preparo também pode ser feito de forma natural (sem medicação). Nesse período, a mulher realiza acompanhamento com ultrassonografia transvaginal para avaliar o crescimento do endométrio e o melhor momento de realizar a transferência embrionária.

Quando o endométrio está pronto, o embrião, ou os embriões, são transferidos para a cavidade uterina através de um cateter. Após a transferência embrionária, espera-se cerca de nove dias para a realização do exame Beta HCG, exame de gravidez.

Importante: a realização do tratamento não é garantia de gravidez, devido a fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente.