A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção que pode afetar os órgãos do sistema reprodutor feminino – colo do útero, útero, tubas uterinas e ovários.
Na maioria dos casos, é consequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e as bactérias mais comuns a ela associadas são a Chlamydia trachomatis (clamídia) e Neisseria gonorrhoeae (gonorreia).
Quando a doença não é tratada corretamente e evolui para quadros mais graves, pode causar infertilidade na mulher. Conheça, a seguir, cinco fatos sobre a DIP:
- Tem maior incidência em mulheres de 15 a 35 anos
São mulheres consideradas em idade reprodutiva e com vida sexual ativa. O uso de preservativo é a melhor forma de prevenção.
- A via sexual é a principal, mas NÃO a única forma de contágio
Pode ser transmitida durante parto vaginal e complicações em procedimentos ginecológicos, como curetagem e colocação de DIU.
- Os sintomas podem ser brandos e atrasar o diagnóstico
Quando a doença surge na forma aguda, manifesta sinais como dor pélvica ou abdominal, corrimento vaginal com forte odor,menstruação irregular, sangramentos fora do período menstrual. Em alguns casos, a mulher pode ter febre e mal-estar, com náuseas e vômitos. Na sua forma crônica, os sintomas podem ser pouco expressivos e durar meses, enquanto a infecção se agrava.
- A gestação ectópica é uma das possíveis complicações da DIP
É quando o embrião se desenvolve fora da cavidade uterina. A gravidez tubária é o tipo de gestação ectópica mais comum. A DIP costuma acometer o útero e as tubas uterinas. Porém, em casos mais graves, pode atingir os ovários e aumentar as chances de uma gestação ectópica.
- Existe tratamento
O tratamento da DIP é realizado com o uso de antibióticos. O quanto antes for detectada e tratada, menores são as chances de infertilidade da mulher.
O tratamento do (s) parceiro (s) é fundamental. Mesmo que não apresente(m) sintomas, ele(s) pode(m) transmitir a infecção. Ao notar qualquer sintoma suspeito, procure um médico para avaliação. A dor na região pélvica durante o exame físico pode ser um indício da doença, e nesse caso, o ginecologista pode solicitar outros exames.
Em casos mais graves, em que há complicações na tubas uterinas e nos órgãos do aparelho reprodutor, provocando a infertilidade feminina, existe ainda, a possibilidade de realizar o sonho da gestação. Nesse caso, a Fertilização in Vitro (FIV) é uma das técnicas de Reprodução Assistida que pode ser indicada.
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