Os tratamentos de reprodução assistida podem apoiar casais com dificuldades para engravidar. A Relação Sexual Programada (RSP), ou coito programado, é um tratamento que pode colaborar com as chances de gestação natural nos casos leves de infertilidade .
A RSP consiste na utilização de medicações hormonais que atuam nos ovários, estimulando-os na produção de folículos ovarianos (estruturas onde os óvulos se desenvolvem - popularmente conhecidos como “casa do óvulo”), e no acompanhamento do desenvolvimento ovular por meio de ultrassonografia transvaginal.
Quando observado o amadurecimento dos óvulos, o casal é orientado sobre os melhores momentos para manter relações sexuais, com o objetivo de aumentar a possibilidade de gestação.
Esse tipo de Relação Sexual Programada tem como base o cálculo do período fértil da mulher. O crescimento folicular da paciente é acompanhado por ultrassonografias seriadas, que determinam o momento da ovulação e, assim, o casal é orientado a manter relações sexuais durante este período.
Ideal para mulheres que possuem distúrbios ovulatórios, sua etapa inicial é a estimulação ovariana feita através de medicamentos hormonais. O objetivo desta etapa é estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos.
No início do ciclo menstrual inicia-se a utilização dos medicamentos que depende de avaliação individualizada de cada paciente.
Quando os folículos atingem o tamanho ideal (cerca de 18mm), a paciente recebe uma dose do hormônio da gonadotrofina coriônica humana (HCG), que estimula a ovulação da paciente, resultando em um período ideal para que o casal mantenha relações sexuais.
É importante comentar que todo casal deve ser avaliado individualmente e que a idade do homem e da mulher está diretamente ligada à fertilidade. Quanto mais jovem for a paciente, maiores são as chances de sucesso em um tratamento.
Nota: A realização do tratamento não é garantia de gravidez, devido a fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente.